doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a docçura do verbo viver
(De um louco anônimo - transcrito por Caco Barcelos na reportagem Crime e Loucura, Folha da Manhã.)
3 comentários:
Conheço este poema ainda bem jovem, de forma um pouco diferente. Dizem ter sido encontrado na parede de um manicômio.
Foi musicado por alguém e gravado por Augustinho dos Santos intitulado Doente.
Triste e belo!
Em que livro eu encontro esse poema ? Muito lindo ...
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