tem coisa mais irritante do que, no meio de um diálogo com qualquer sujeito, o dito-cujo vir com estória genérica de “as pessoas” – as pessoas não entendem. existe?! e uma outra que pergunta o nosso signo e faz uma cara enigmática de morango morfado? e a Dona Fulana na fila do mercado com vergonha de estar comprando apenas papel higiênico, mas sem o menor pudor absurdo de estar cantando Rebeldes? e a nova atendente da padaria, com aquele crachá mixuruca ilustrado com retrato 3x4 e o nome “Josenilda” ou “Cladeumira” querendo saber pela vigésima vez se o café é puro ou com leite? ai-ai, Fortaleza é droga pesada & gente, eu cada vez quero mais longe. Mais longe.
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não consigo terminar o trabalho de metafísica. me falta inspiração. =~
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