quarta-feira, dezembro 10, 2008
sexta-feira, setembro 12, 2008
02.
Ele vinha de encontro a Ela e no olhar per passava desejo. Ela, meio enfurecida cruzou oceanos, destruiu muralhas... E àquela noite, encontrava-se trépida, inteira e uma chama. Os corpos se encontraram quando Mercúrio estava em Áries – talvez tudo isso tivesse uma explicação astrológica. Sim.
Depressa a boca encontrou a outra. Depressa a respiração foi pressentida mutuamente de uma certeza de todas as coisas. Depressa o membro enrijecia-se. Depressa a profecia estava concretizada.
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Enfim. – Há várias espécies de cicuta, e geralmente o desatino encontra oportunidade de pôr nos lábios do espírito livre um cálice desse veneno – para “puni-lo”, como diz depois o mundo inteiro. O que fazem então as mulheres à sua volta? Elas gritam e se lamentam, perturbando talvez o descanso crepuscular do pensador: tal como fizeram na prisão de Atenas: “Ó Críton, manda alguém levar para fora essas mulheres!” – falou Sócrates enfim.
[NIETZSCHE, Friedrich. Humano, Demasiado Humano)
terça-feira, setembro 09, 2008
pontos de aniversário.
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O sujeito burguês precisa de algum Outro para assegurar-se de que seus poderes e propriedades são mais que alucinógenos, que suas atividades têm sentido porque se desenvolvem num mundo objetivo compartilhado.
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"Eu sei que eu sou livre porque eu me pego agindo dessa maneira com o canto dos olhos".
quinta-feira, agosto 28, 2008
o dia.
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na volta eu estava com uma estória na cabeça meio ficção. uma literatura...
terça-feira, agosto 26, 2008
opa.
sexta-feira, abril 25, 2008
m23:
a "in"-evolução vai passando por viés que muitas vezes não esperávamos. talvez seja uma maneira de caracterizar o "espanto" típico em contextos, por exemplo, do nascimento da filosofia na antiga Grécia. desde esse tempo até aqui têm surgido instantes conseqüentemente ímpares, e que se não estivermos abertos ao que está posto no mundo e ao mundo, podem muitas vezes passarem despercebidos.
é triste pensar assim.
o que fica é a incomensurável questão do humano.
sábado, março 15, 2008
da teoria possível do amor.
você ama o amor enquanto possibilidade de amar.
charlie diz:
assim, você precisa de um objeto pra que torne aquele amor realidade.
charlie diz:
daí essa dependência.
charlie diz:
a verdade estaria na honestidade desse sentimento.
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